A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou neste domingo (5) que já foram confirmados 780 casos de varíola de macacos em todo mundo.
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O número entre o dia 13 de maio e o dia 2 de junho e contabiliza apenas pacientes identificados em locais onde a doença não é endêmica. Segundo a organização, investigações epidemiológicas estão em curso.
"A repentina e inesperada aparição de varíola dos macacos simultaneamente em variados países onde a doença não é endêmica sugere a possibilidade de transmissão desconhecida já por algum tempo, seguida de eventos recentes que espalharam o vírus", afirmou a OMS.
Até o dia 2 de junho, a varíola dos macacos já havia chegado a 27 países fora da África e não há qualquer registro de morte em decorrência da doença nestes locais.
O que é a "varíola dos macacos"?
A doença pode apresentar sintomas como febre superior a 38,3⁰C, dor de cabeça intensa, aumento no tamanho dos linfonodos, dor nas costas, dor muscular e fadiga excessiva. Os indícios geralmente ocorrem de um a três dias após de uma erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham para o resto do corpo posteriormente.
O vírus em questão é do gênero Orthopoxvirus, que pertence à família Poxviridae. Na maioria das vezes, a doença acontecia no centro e no oeste da África. No entanto, recentemente, a Europa começou a registrar diversos casos da chamada varíola dos macacos. O primeiro caso foi notificado em uma pessoa do Reino Unido que viajou para a Nigéria no início de maio.
Passado de animais para humanos através da exposição de gotículas exaladas, o período de incubação do Monkeypox, na maioria dos casos, é de seis a 13 dias. No entanto, esse processo pode levar de cinco a 21 dias, no geral. A taxa de mortalidade dos casos na África Ocidental já foi documentada em torno de 1%.
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