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Brasil analisa sete casos suspeitos de varíola dos macacos

Os casos ainda não confirmados apareceram em São Paulo, Santa Catarina, Ceará, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Rondônia


06/06/2022 14h35

Em dados epidemiológicos divulgados na noite de domingo (5), o Ministério da Saúde informou que existem sete casos de suspeita de varíola dos macacos no Brasil. Ainda não há casos confirmados no país.

As suspeitas aparecerem em São Paulo, Santa Catarina, Ceará, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul (cada um com um caso) e Rondônia, com dois casos de suspeita em análise.

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A pasta também criou, há cerca de duas semanas, uma Sala de Situação para monitorar casos de “monkeypox” no Brasil. Desde sua criação, foram elaborados 14 informes, além das reuniões em videoconferência com as áreas técnicas do ministério, estados, CONASS, CONASEMS, ANVISA, OPAS e FIOCRUZ.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou neste domingo (5) que já foram confirmados 780 casos de varíola de macacos em todo mundo. O número entre o dia 13 de maio e o dia 2 de junho e contabiliza apenas pacientes identificados em locais onde a doença não é endêmica.

O que é a "varíola dos macacos"?

A doença pode apresentar sintomas como febre superior a 38,3⁰C, dor de cabeça intensa, aumento no tamanho dos linfonodos, dor nas costas, dor muscular e fadiga excessiva. Os indícios geralmente ocorrem de um a três dias após de uma erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham para o resto do corpo posteriormente.

O vírus em questão é do gênero Orthopoxvirus, que pertence à família Poxviridae. Na maioria das vezes, a doença acontecia no centro e no oeste da África. No entanto, recentemente, a Europa começou a registrar diversos casos da chamada varíola dos macacos. O primeiro caso foi notificado em uma pessoa do Reino Unido que viajou para a Nigéria no início de maio.

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Passado de animais para humanos através da exposição de gotículas exaladas, o período de incubação do Monkeypox, na maioria dos casos, é de seis a 13 dias. No entanto, esse processo pode levar de cinco a 21 dias, no geral. A taxa de mortalidade dos casos na África Ocidental já foi documentada em torno de 1%.

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