O Ministério Público Federal (MPF) em Sergipe abriu um procedimento nesta terça-feira (7) para avaliar a necessidade dos membros da Polícia Federal Rodoviária (PFR) usarem câmeras de vídeo durante o período de serviço. A ação acontece após a grande repercussão do caso Genivaldo, homem de 38 anos morto por asfixia dentro de uma viatura.
Segundo o procurador Flávio Matias, que também é o coordenador do Controle Externo da atividade policial do MPF em Sergipe, as suspeitas de um outro caso de agressão de policiais rodoviários durante uma abordagem em Umbaúba mostra a necessidade de, pelo menos, analisar o uso das câmeras.
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“É evidente que a mera adoção de câmeras de vídeo corporais, sem a revisão dos protocolos de abordagem e, sobretudo, sem o treinamento do efetivo policial acerca de tais protocolos de abordagem, é de pouca valia. Porém, parece ser recomendável que tais aspectos sejam tratados separadamente, de maneira a possibilitar um foco mais direcionado por parte do MPF em face da Polícia Rodoviária Federal”, explicou o procurador.
Matias já pediu paras as secretarias de segurança pública dos 26 estados e mais do Distrito Federal o envio de informações sobre o uso de câmeras de vídeo corporais por seus agentes. As secretarias têm 15 dias para responder ao MPF.
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