O Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) informou nesta quinta-feira (9) que a única alternativa possível para incluir questões sobre orientação sexual na pesquisa é um novo adiamento do Censo.
O IBGE diz que caso contrário uma inclusão repentina significaria levar a campo um questionário "não estudado, não testado e com equipe não devidamente treinada".
De acordo com o órgão, as mudanças podem diminuir significativamente a produtividade do recenseador e elevar o tempo de coleta como um todo, além de aumentar o gasto com mensalistas, aluguéis, dentre outros fatores.
Leia também: Cliente denunciado por racismo diz que enviou áudio por "engano"
“Inserir tais quesitos em um Censo Demográfico em cima da hora sem prévios estudos, testes e treinamentos, seria ignorar a complexidade e o rigor de uma operação censitária do porte continental da brasileira, cuja discussão e elaboração dos questionários e sucessivos planejamentos e preparações se iniciaram em 2016”, expôs o IBGE.
REDES SOCIAIS