Bolsonaro diz que jornalista e indigenista "sabiam do risco naquela região”
Os dois estão desaparecidos desde o último dia 5; PF continua busca
14/06/2022 09h53
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a falar nesta segunda-feira (13) sobre o desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Araújo, que desapareceram em 5 de junho na Amazônia.
Segundo o presidente, “eles sabiam do risco da região”. “Isso acontece em qualquer lugar do mundo. Acho que até os dois sabiam do risco que corriam naquela região. Os dois sabiam”, disse.
Em conversa com jornalistas, Bolsonaro afirmou que estará no Amazonas no próximo sábado (18.), mas não deu mais detalhes.
“Não tem porque mandar mais gente para lá. Chegou a bater 250 pessoas, duas aeronaves e muita embarcação. Lá tem de tudo que se possa imaginar naquela região. Eu lamento eles terem saído da forma como saíram, duas pessoas apenas, em terras desprotegidas. Tem notícia de pirata na região. Tudo tem ali”, ressaltou.
As operações de busca continuam nesta terça-feira. De acordo com informações da Polícia Federal (PF), as buscas continuam em diversas áreas próximas ao Rio Itaquaí. O profissional da Fundação Nacional do Índio (Funai) e o colaborador do “The Guardian” sumiram na Terra Indígena do Vale do Javari, no Amazonas.
O indigenista e o jornalista desapareceram no Vale do Javari, no oeste do estado do Amazonas, quando faziam o trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte.
Segundo familiares de Phillips, dois corpos foram encontrados na região em que os ativistas foram vistos pela última vez. No entanto, a Polícia Federal (PF) nega que corpos de jornalista e indigenista tenham sido encontrados.
Leia também: Bolsonaro descarta reajuste a servidores federais e promete dobrar vale-alimentação
REDES SOCIAIS