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Saiba quem são Gustavo Petro e Francia Márquez, vencedores das eleições na Colômbia

O primeiro político de esquerda a ser eleito presidente do país acompanha a primeira mulher negra a se tornar vice


20/06/2022 10h17

Gustavo Petro venceu as eleições presidenciais da Colômbia no último domingo (19). Com o feito, o economista se tornou o primeiro candidato de esquerda a ser eleito presidente da República na história do país.

Outra marca quebrada na Colômbia foi a eleição de Francia Márquez. A ativista se tornou a primeira mulher negra a ocupar a vice-Presidência da República no país. Enquanto diversas lideranças da América do Sul parabenizaram os políticos, Jair Bolsonaro (PL) não se pronunciou.

Quem é Gustavo Petro?

Ex-prefeito da capital e maior cidade do país Bogotá, o economista derrotou o empresário Rodolfo Hernández nas eleições presidenciais e se tornará o sucessor de Iván Duque em 2023. Segundo o levantamento do órgão de contagem de votos nacionais, Petro teve 50,49% dos votos, contra 47,25% de seu adversário.

O até então líder da oposição no Senado colombiano também fundador da Colômbia Humana, movimento político que reivindica o respeito aos direitos humanos, o cuidado com o meio ambiente, a igualdade de direitos entre homens e mulheres, a industrialização e a modernização agrária, entre outros tópicos de importância social.

Petro também é um ex-guerrilheiro, que participou da M-19 e foi cofundador do partido político Alianza Democrática M-19. O político de 62 anos também já havia se candidatado à Presidência da República em outras duas oportunidades, nos anos de 2010 e 2018.

Formado em economista pela Universidade Externado da Colômbia, ele exerceu o cargo de deputado e vereador de Zipaquirá nos anos 1980. O esquerdista também recebeu o prêmio Letelier-Moffitt Human Rights Award em 2007.

Quem é Francia Márquez, sua vice?

Ativista ambiental e dos direitos humanos, a advogada afro-colombiana será a primeira vice-presidente negra da Colômbia no ano que vem. Francia nasceu no distrito de La Toma e liderou um movimento popular contra a exploração mineral na região. O feito a levou ao prêmio Goldman, que é tido como o 'Nobel do Meio Ambiente', em 2018.

Francia chegou a lançar sua pré-candidatura à Presidência da República em 2021, mas se juntou a Petro com o decorrer da disputa. 

Formada pela Universidade Santiago de Cali em direito, a política de 40 anos foi expulsa de sua terra em 2014 após sofrer ameaças por conta da luta contra a mineração ilegal. Sem ter para onde ir, ela viajou a Cuba para ajudar a desenvolver atividades com as delegações do governo e das FARC durante o acordo de paz entre Juan Manuel Santos e os guerrilheiros.


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