O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira (20) que o aumentou a fiscalização em terras indígenas e que seu mandato “reduziu” os homicídios entre a população indígena. O mandatário apresentou dados para comprovar sua declaração.
“Os dados mostram que aumentamos os investimentos na proteção de indígenas isolados em mais de 300% e na fiscalização de terras indígenas em 150%. Inclusive reduzimos os homicídios de índios, assentados, sem terra, posseiros e quilombolas, atingindo média de mortes no campo menor que no governo do PT”, escreveu em uma rede social.
Leia mais: Após ser estuprada, menina de 11 anos é impedida por juíza de realizar aborto
- Inclusive reduzimos os homicídios de índios, assentados, sem terra, posseiros e quilombolas, atingindo média de mortes no campo menor que no governo do PT. A extensão da posse de arma aos fazendeiros e a entrega de +340mil títulos de propriedade diminuíram invasões e conflitos.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) June 20, 2022
No entanto, dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), mostram que nos últimos 10 anos, de 2012 a 2021, a Amazônia registrou mais de 70% das mortes por conflitos fundiários no Brasil.
A Comissão mostra ainda que foram registrados 35 homicídios somente em 2021.
A postagem acontece em meio a repercussão das mortes do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira .
Os irmãos Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado” e Oseney da Costa de Oliveira, de 41 anos, "Dos Santos", foram presos por participarem do assassinato da dupla.
Segundo informações da PF, a dupla morreu por traumatismo toracoabdominal e craniano por disparos de arma de fogo com munição típica de caça
Leia também: “Não há o que comemorar", diz Lira sobre demissão do presidente da Petrobras
REDES SOCIAIS