O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta terça-feira (21) que não é favorável à instalação da CPI da Petrobras. Segundo o parlamentar, existem outras medidas “mais úteis para resolver o problema”.

“Não há a mínima razoabilidade para uma CPI neste momento por conta de um fato desse”, disse em conversa com jornalistas.

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Na segunda (20), parlamentares se reuniram na residência oficial da Câmara para discutir a instalação da comissão parlamentar de inquérito e a política de preços da estatal. Políticos governistas tentam colher assinaturas para a criação da CPI.

O líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), disse já ter colhido assinaturas de 65 deputados para o seu pedido de abertura de uma CPI para investigar a conduta do presidente, da diretoria e dos conselhos de administração e fiscal da Petrobras na definição de preços de combustíveis.

“Sobre CPI, eu disse com muita franqueza que tratando de um tema da Câmara que não passa para revisão do Senado como PL e PEC, não me cabe opinar sobre iniciativas dentro da própria Câmara, mas eu particularmente, o conceito de CPI para um caso desse, obviamente não sou favorável. Acho que há outras medidas, inclusive de índoles do Legislativo e do Executivo, muito mais úteis para resolver o problema do que uma CPI", afirmou Pacheco.

“Me parece o mais lógico que o excedente dos dividendos [da Petrobras à] União […] possa ser revertido para a sociedade através de especificidades para caminhoneiros, taxistas, para o gás de cozinha para aqueles que são beneficiários do Auxílio Brasil. É uma lógica muito óbvia de reverter excessos de lucros para uma conta de estabilização de preço de combustíveis”, completou.

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