O segundo paciente a ser diagnosticado com varíola dos macacos no Brasil recebeu alta do acompanhamento médico na última terça-feira (21). O morador de Vinhedo (SP), agora, pode deixar o isolamento que cumpriu por mais de uma semana.
Seus pais, que moram com o jovem, são as únicas pessoas com quem ele teve contato após a infecção. Por estarem assintomáticos, ambos podem seguir a rotina normalmente, apesar de serem acompanhados pela saúde municipal.
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A infecção pelo monkeypox foi confirmada pelo Ministério da Saúde no último dia 11, após o paciente procurar um atendimento médico depois de apresentar cansaço, febre e erupções na pele.
O que é a varíola dos macacos?
A doença pode apresentar sintomas como febre superior a 38,3⁰C, dor de cabeça intensa, aumento no tamanho dos linfonodos, dor nas costas, dor muscular e fadiga excessiva. Os indícios geralmente ocorrem de um a três dias após de uma erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham para o resto do corpo posteriormente.
O vírus em questão é do gênero Orthopoxvirus, que pertence à família Poxviridae. Na maioria das vezes, a doença acontecia no centro e no oeste da África. No entanto, recentemente, a Europa começou a registrar diversos casos da chamada varíola dos macacos. O primeiro caso foi notificado em uma pessoa do Reino Unido que viajou para a Nigéria no início de maio.
Passado de animais para humanos através da exposição de gotículas exaladas, o período de incubação do Monkeypox, na maioria dos casos, é de seis a 13 dias. No entanto, esse processo pode levar de cinco a 21 dias, no geral. A taxa de mortalidade dos casos na África Ocidental já foi documentada em torno de 1%.
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