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Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto

O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro disse em conversa com a filha que o presidente Jair Bolsonaro (PL) o contou sobre a operação de busca e apreensão que a Polícia Federal (PF) faria na casa dele na última quarta-feira (22). O diálogo foi divulgado nesta sexta-feira (24) pela GloboNews.

"A única coisa meio... hoje o presidente me ligou... ele tá com um pressentimento, novamente, que eles podem querer atingi-lo através de mim, sabe? É que eu tenho mandado versículos pra ele, né?", disse Ribeiro.

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A ligação foi grampeada em 9 de junho e está em investigação na Polícia Federal. A operação da PF ocorreu em 22 de junho, quando o ex-ministro e pastores foram presos. Ribeiro foi preso por corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

"Ele quer que você pare de mandar mensagens?", pergunta a filha na ligação. 

"Não! Não é isso... ele acha que vão fazer uma busca e apreensão... em casa... sabe... é... é muito triste. Bom! Isso pode acontecer, né? Se houver indícios, né?", continuou o ex-ministro.

O Ministério Público Federal (MPF) apontou uma possível interferência do presidente Jair Bolsonaro nas investigações sobre o caso de Milton Ribeiro. Com isso, o órgão pediu que a investigação fosse enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A Justiça Federal de Brasília atendeu a um pedido do MPF e o caso foi enviado ao Supremo. No STF, a investigação será analisada pela ministra Cármen Lúcia. A magistrada era a relatora do inquérito sobre a atuação do ex-ministro Milton Ribeiro e de pastores na Corte. Quando o ex-ministro pediu demissão da pasta, a investigação saiu do STF e foi para a primeira instância.

Milton Ribeiro foi preso pela Polícia Federal (PF) na quarta-feira (22) no litoral de São Paulo. De acordo com a PF, a operação “Acesso Pago” tem o objetivo de investigar a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao MEC.

No entanto, com a decisão do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Ribeiro foi solto e deixou o prédio da Polícia Federal na capital paulista na tarde de quinta.

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