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Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto

O senador, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), se manifestou sobre o áudio do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. O ex-ministro disse em conversa com a filha que o presidente Jair Bolsonaro (PL) o alertou sobre uma sobre operação de busca e apreensão.

A manifestação aconteceu em uma rede social, sendo o filho do presidente, o inquérito “tá cheirando a ‘sacanagem’, além de crime, claro”, disse.

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“Então havia gravação do ex-Ministro falando que ‘ele’ achava que poderia ter busca e apreensão? Se ‘ele’ era Bolsonaro, porque o juiz e o procurador do @MPF_PGR (Ministério Público Federal) não remeteram os autos ao @STF_oficial (Supremo Tribunal Federal) ao invés de prender o ex-ministro. Tá cheirando a 'sacanagem’, além de crime, claro”, escreveu Flávio.

A conversa divulgada pela GloboNews mostra um diálogo entre o ex-ministro e sua filha.

- "A única coisa meio... hoje o presidente me ligou... ele tá com um pressentimento, novamente, que eles podem querer atingi-lo através de mim, sabe? É que eu tenho mandado versículos pra ele, né?", disse Ribeiro.

- "Ele quer que você pare de mandar mensagens?", pergunta a filha na ligação.

- "Não! Não é isso... ele acha que vão fazer uma busca e apreensão... em casa... sabe... é... é muito triste. Bom! Isso pode acontecer, né? Se houver indícios, né?", continuou o ex-ministro.

O Ministério Público Federal (MPF) apontou uma possível interferência do presidente nas investigações sobre o caso. Com isso, o órgão pediu que a investigação fosse enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O indício de vazamento foi encontrado nas interceptações telefônicas do ex-ministro e apontado pela Polícia Federal. A ligação teria acontecido em 9 de junho.

Milton Ribeiro foi preso pela Polícia Federal na quarta-feira (22). De acordo com a PF, a operação “Acesso Pago” tem o objetivo de investigar a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao MEC.

O ex-ministro foi solto no dia seguinte após uma decisão do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

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