O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) comentou nesta terça-feira (5) sobre a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MEC (Ministério da Educação. O parlamentar se refere a uma decisão do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco afirmar que a CPI acontecerá somente após as eleições de 2022.
Pacheco explicou, em publicação nas suas redes sociais, que a decisão acontece para permitir a participação de todos os senadores e evitar a contaminação das investigações pelo processo eleitoral.
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O requerimento foi aberto por Randolfe Rodrigues e pretende investigar ainda o gabinete paralelo no Ministério da Educação.
A quantidade de assinaturas necessárias foi alcançada após o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro ser preso em uma operação da Polícia Federal em 22 de junho. O requerimento foi apresentado no final de março pelo senador, quando surgiram as primeiras denúncias envolvendo o então ministro da Educação e pastores. Em abril, o processo chegou a receber as 27 assinaturas necessárias, no entanto, alguns senadores desistiram de apoiar a comissão.
“Se o requerimento da CPI do MEC não for lido nós iremos ao STF. Se os líderes partidários não fizerem indicação, nós iremos ao STF para que a Constituição Federal seja cumprida!”, escreveu Randolfe em uma rede social.
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