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Reprodução/Flickr/Ministério da Saúde
Reprodução/Flickr/Ministério da Saúde

Com o aumento de casos e óbitos, a preocupação com a Covid-19 voltou para muitos brasileiros. Durante o Jornal da Cultura desta quarta-feira (6), a infectologista Rosanna Ritchmann fez questão de ressaltar a importância das vacinas e as mudanças do imunizante do começo da campanha para agora.

“Se alguém perguntar se uma pessoa está totalmente vacinado e ela responder que ‘sim, porque já tomou as duas doses’, isso está errado. Em números, para ômicron, quem tem duas doses, tem 45% de proteção contra hospitalização. Mas quando você faz a terceira dose, o número sobe para mais de 80%. Terceira dose é fundamental”, explica a médica.


Segundo o consórcio de veículos de imprensa, a dose de reforço foi aplicada em 96.320.931 pessoas, o que corresponde a 44,84% da população. É um número abaixo levando em consideração que mais de 70% da população já está apta a receber o imunizante.

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Sobre a quarta dose da vacina, que já está sendo aplicada, ela explica que é fundamental para “grupos especiais”, formado por pessoas acima de 60 anos e pessoas acima de 18 anos 'imunocomprometidas'. Para jovens saudáveis, ela pede cautela e mais estudos.

Ao final de sua explicação, Ricthmann também pede mais velocidade para aprovar as vacinas para crianças entre seis meses e cinco anos de idade.

“Esse é um grupo que precisa de vacina. É só olhar os números. Nós perdemos, no Brasil, duas crianças por dia por conta de Covid-19. É um número muito grande se compararmos com 2020 e 2021. É urgente ter vacina para os bebês”, conclui.