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A polícia da cidade de Nara admitiu que houve falhas na segurança da proteção do ex-primeiro-ministro japonês morto na última sexta-feira. Uma carreata com o corpo de Shinzo Abe chegou neste sábado (9) à casa dele, na capital japonesa.

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Pessoas se reuniram diante da residência do ex-premiê e no local do ataque, em Nara, para prestar homenagem ao ex-premiê. O crime chocou o país, conhecido por suas baixas taxas de crimes violentos e suas leis rígidas sobre armas.

Shinzo foi morto a tiros quando fazia um discurso em um evento eleitoral na manhã da última sexta-feira (8). Abe foi o primeiro-ministro com o mandato mais longo da história do Japão, tendo ocupado o cargo por um ano em 2006 e depois de 2012 a 2020.

O suposto atirador, um homem de 41 anos, usou uma arma de fabricação caseira, segundo a polícia. De acordo com a mídia local, o suspeito serviu na Marinha e deixou a Força de Autodefesa do Japão em 2005.

A emissora pública NHK informou que o homem confessou à polícia que estava descontente com Abe e que, por isso, pretendia matá-lo.

A força policial local reconheceu neste sábado que houve falhas no esquema de segurança. "Não podemos negar que houve problemas no esquema de segurança, considerando como as coisas terminaram", afirmou o chefe de polícia da província de Nara, Tomoaki Onizuka em entrevista coletiva. "Sinto um grande senso de responsabilidade", acrescentou, informando que a polícia iria analisar o que exatamente deu errado e implementar quaisquer mudanças necessárias.

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