Apesar do Pix ser uma ferramenta ágil de transferência de dinheiro e menos burocrática, parte da população paulista ainda tem um pé atrás. Pesquisa DataFolha divulgada neste domingo (10) revelou que 30% dos paulistas acham a forma de pagamento nada segura e 47% a consideram um pouco segura. Apenas 21% das pessoas sentem muita confiança.

Mas é importante ressaltar que a sensação de insegurança varia de acordo com a faixa etária. Entre as pessoas de 16 a 24 anos, apenas 9% consideram o Pix nada seguro. Já entre idosos acima de 60 anos, 51% não sentem segurança na ferramenta.

Outro recorte que chama atenção na pesquisa é em relação ao grau de escolaridade. Quanto menor o grau de instrução, maior o receio.

O levantamento 1.806 pessoas em 61 municípios de São Paulo entre os dias 28 e 30 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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A grande justificativa para essa sentimento de insegurança são os recentes casos de crimes envolvendo o Pix. Desde novembro de 2020, quando a ferramenta foi implementada, houve uma explosão de golpes e fraudes.

Dados da empresa de cibersegurança PSafe mostram que houve um aumento de 350% nas tentativas de golpes do Pix entre os meses de abril e maio deste ano comparado a fevereiro e março. Apenas nesses dois meses, a companhia diz ter bloqueado mais de 424 mil tentativas de golpes, o que corresponde a quase 7.000 investidas fraudulentas por dia, 280 por hora e 4 por minuto.