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Após o anúncio da prisão do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, uma segunda mulher se apresentou na Delegacia de Atendimento à Mulher de São João Meriti, na Baixada Fluminense para depor contra ele.

Parentes de uma mulher de 23 anos alegam que ela também foi vítima de estupro durante a realização de uma cesárea no mesmo hospital no dia 6 de julho. Além disso, a moça teria saído totalmente dopada do procedimento e acordou só no dia seguinte.

A notícia da prisão de Bezerra foi o combustível para que a moça fosse na delegacia contar detalhes sobre o seu caso.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Barbara Lomba, será necessário realizar exames e observar o prontuário da paciente.

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“Verificar por que [houve] a sedação, verificar qual era a equipe presente e quais procedimentos ele [o anestesista] adotou”, disse Lomba.

A segunda vítima falou com jornalistas na porta da delegacia e se mostrou indignada com todo o caso, pois Bezerra teria se aproveitado de um momento vulnerável para cometer o crime. Além disso, pediu para outras vítimas denunciarem os assédios feitos pelo anestesista.

Sobre o caso

A Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti prendeu nesta segunda-feira (11) o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, atuado em flagrante por estupro durante parto.

Em vídeo gravado por funcionários da unidade de saúde do Hospital da Mulher em Vilar dos Teles, que desconfiaram da conduta do anestesista, o homem aparece abusando de uma paciente dopada que realizava um parto cesárea.

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Ele foi indiciado por estupro de vulnerável, crime que tem pena de 8 a 15 anos de prisão.

A defesa do médico emitiu nota na tarde de hoje e afirmou que ele irá se manifestar sobre a acusação após ter acesso aos depoimentos e outros elementos de prova apresentados na audiência de custódia.