Malala Yousafzai é uma ativista paquistanesa internacionalmente conhecida por defender o direito das mulheres estudarem. Ganhou repercussão por ter defendido a causa no Vale de Swat, região dominada pelo Talibã. Em 2012, sobreviveu a um atentado, sendo baleada por esses extremistas, e, atualmente, vive na Inglaterra.
Fundo Malala
Malala foi transferida para Birmingham, na Inglaterra, para receber o melhor tratamento possível até a recuperação do atentado. Após recuperar-se, criou o Fundo Malala, com objetivo de arrecadar dinheiro para ajudar mulheres a continuarem seus estudos. O Fundo desenvolve ações em diversos países, inclusive no Brasil.
Prêmio Nobel da Paz
A repercussão de seu trabalho tornou-a conhecida e fez com que Malala fosse indicada a diversos prêmios, tanto no Paquistão como em outros países. A ativista foi vencedora de alguns deles, inclusive do Prêmio Nobel da Paz, de 2014. Malala recebeu a notícia enquanto estava em aula, e esperou que a classe terminasse para opinar e receber a premiação.
Publicação do Livro
Um ano depois de sobreviver ao ataque dos terroristas, ela publicou um livro que mescla a sua trajetória pessoal à ascensão do Talibã na região norte do Paquistão. Hoje, o best-seller tem várias adaptações, inclusive para história em quadrinhos, incentivando que mais meninas procurem a história e tenham foco na leitura e nos estudos.
Aprovada na Universidade de Oxford
O trabalho de ativismo de Malala nesses últimos 10 anos foi desafiador e seu bom rendimento acadêmico e protagonismo internacional renderam à jovem uma vaga na Universidade de Oxford, onde estudou filosofia, política e economia. Ela concluiu o curso no ano de 2020.
Dia de Malala
O papel da paquistanesa na defesa do direito das mulheres estudarem e a repercussão internacional causada pelo atentado fizeram com que a Organização das Nações Unidas (ONU) estabelecesse o dia 12 de julho — aniversário da ativista — como Dia de Malala, data utilizada para reforçar a importância do acesso das mulheres à educação.
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