A Polícia Civil do Paraná anunciou nesta sexta-feira (15) que descartou motivação política no assassinato do guarda municipal e militante petista Marcelo Arruda.
Ele foi morto a tiros na madrugada do último domingo (10) durante a celebração do seu aniversário de 50 anos. A decoração fazia referências ao Partido dos Trabalhadores (PT) e ao pré-candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Antes de efetuar os disparos, o atirador Jorge Guaranho gritou: “Aqui é Bolsonaro”.
O agente penitenciário federal acusado pelo crime, foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe e por causar perigo comum.
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De acordo com a delegada chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Camila Cecconello, “Guaranho não foi lá [na festa de aniversário] para fazer ronda. Ele foi no intuito de provocar a vítima. Nesse primeiro momento fica muito claro que houve uma provocação por motivos políticos. Agora, quando ele volta para casa e resolve retornar à festa, não há provas que indiquem que ele voltou porque queria cometer um crime de ódio contra uma pessoa ou pessoas de outro partido político que não o dele”.
Após o crime ganhar repercussão nacional, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ligou para a família do militante assassinado na última terça-feira (12). Na ocasião, ele convidou os familiares da vítima para conceder uma entrevista coletiva em Brasília.
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