Clovis Bersot Munhoz, presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), está sendo investigado pela Polícia Civil sobre um suposto caso de assédio sexual.
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De acordo com a Polícia Civil, a ocorrência é investigada pela 9ª DP e o médico chegou a ser indiciado pelo crime. O inquérito foi encaminhado para o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), que pediu mais diligências à polícia. O inquérito está em sigilo.
O caso teria acontecido em uma sala de cirurgia de um hospital privado da Zona Sul do Rio. A vítima seria uma técnica de enfermagem que vive em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A informação foi revelada pelo Jornal O Globo.
No depoimento, a mulher contou que o médico disse que ela era "muito quente” e que precisava ter mais relações sexuais por ter se casado muito cedo. Uma testemunha confirmou o caso à polícia.
O caso foi registrado em julho do ano passado. A mulher ainda relata que ele colocou a mão no pescoço dela e chegou a perguntar se ela tinha interesse em trair o marido.
Munhoz é formado em medicina pela Universidade Gama Filho, é ortopedista e traumatologista, tendo feito residência pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde é professor-assistente.
Em nota, o Cremerj afirmou que tomou conhecimento de que o presidente do conselho tinha, em seu desfavor, uma investigação na 9ª DP e que ele era citado em um processo trabalhista.
O conselho afirma ainda que, após uma apuração interna, não foi encontrado nada em nome do presidente e, por isso, ele tomou posse do Cremerj em fevereiro deste ano.
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