A governadora do Ceará, Izolda Cela, anunciou nesta terça-feira (26), que irá se desfiliar do Partido Democrático Trabalhista (PDT). O anúncio acontece após reunião do partido no dia 18 de julho que definiu o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, como candidato ao governo.

Ela tinha apoio do ex-governador Camilo Santana (PT). Já Roberto é o favorito do candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT). Sua vitória na convenção interna do PDT, culminou no rompimento da aliança entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e PDT no estado. O PT, inclusive, decidiu lançar um candidato próprio, o deputado estadual licenciado Elmano de Freitas. 

Através de suas redes sociais, a governadora informou a decisão: "Temos hoje, através de legítima decisão dos partidos que têm ajudado a construir esse projeto em prol do Ceará, duas candidaturas lançadas ao Governo do Estado. Poderíamos já estar todos unidos contra o fascismo, a intolerância e o ódio", escreveu Izolda.

"Defendi isso desde o início, juntamente com Cid, Camilo e tantos outros. Diante desta nova realidade, e respeitando as decisões tomadas, anuncio o meu pedido de desfiliação do PDT. Sigo com determinação para cumprir esta honrosa tarefa no comando do Governo do Estado pedindo sempre as bênçãos de Deus para fazer o melhor para os cearenses". 

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Entenda as disputas internas

A governadora que assumiu o cargo após renúncia de Camilo Santana, perdeu na votação para escolha do pré-candidato por 29 contra 54 votos. Além de Ciro, Roberto Cláudio contava com o apoio do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e do atual prefeito de Fortaleza, José Sarto.

Enquanto ela era cotada como preferida pelo senador e ex-governador do Ceará, Cid Gomes. Os partidos PT, MDB, PP, PV e PC do B também se manifestaram a favor da sua candidatura.

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