Após Jair Bolsonaro (PL) criticar a carta pró-democracia, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (9) que o presidente gostaria de uma "carta feita por milicianos". A declaração ocorreu em evento com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo.

“Quem sabe a carta que ele gostaria de ter é uma carta feita por milicianos no Rio de Janeiro e não uma carta feita por empresários, intelectuais, sindicalistas defendendo um regime democrático", expôs o petista.

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Criada por ex-alunos da Universidade de São Paulo (USP), em defesa da democracia e do sistema eleitoral eletrônico, conta com mais de 700 mil assinaturas e será lida pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, em evento no Pátio das Arcadas do Largo de São Francisco, em São Paulo, nesta quinta-feira (11).

A declaração de Bolsonaro ocorreu na segunda-feira (8), durante evento com banqueiros da Febraban. Na ocasião ele disse que "democrata não precisa assinar cartinha", ao se referir ao manifesto. “Outra coisa, pessoal, quem quer ser democrata, não precisa assinar cartinha, não. Se tiver que assinar que sou honesto, todo mundo vai assinar que é honesto. Democracia tem que sentir o que a pessoa está fazendo. (...) Falar todo mundo fala. Fazer cartinha todo mundo faz”.

No dia 2 de agosto ele afirmou que quem assinou a “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito” é “cara de pau” e “sem caráter”.

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