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Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto

O ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, se manifestou sobre as cartas em defesa da democracia lidas nesta quinta-feira (11) na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Nogueira classificou o evento como "ato de oposição".

“Ato pela Democracia? Sim! Ato pela Democracia de fazer um Ato de Oposição! Um Ato contra o governo é democrático. Mas tem que ser chamado pelo que é: Ato pela Democracia de Fazer Oposição. A Democracia não tem disfarces”, escreveu em uma rede social.

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O ministro seguiu o mesmo posicionamento do presidente Jair Bolsonaro. Mais cedo, o mandatário ironizou o evento e disse que o "ato muito importante" do dia foi a redução do preço do diesel. Nogueira também comemorou a diminuição no valor “combustível mais barato, deflação, aumento do emprego! Economia forte, Democracia forte! Parabéns Democrata Jair Bolsonaro!”, completou.

Duas cartas escritas em defesa do Estado Democrático de Direito e organizadas pelo sistema eleitoral brasileiro foram lidas oficialmente na manhã desta quinta-feira.

A data escolhida para o evento é a mesma da criação dos cursos de direito no país. Também na USP durante o dia 11 de agosto, foi lido um manifesto que denunciava a Ditadura Militar brasileira, este em 1977. Entre 1964 e 1985, o regime perseguiu, torturou e matou opositores, além de cassar seus direitos políticos.

O evento contou com gritos de "Fora, Bolsonaro". A carta ultrapassou 920 mil assinaturas, entre advogados, políticos, ex-ministros e candidatos às eleições deste ano. Lula (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), Felipe D'Avila (Novo), José Maria Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP) e Sofia Manzano (PCB) assinaram a manifestação.

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