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Reprodução/Flickr Ministério da Saúde
Reprodução/Flickr Ministério da Saúde

Pessoas que tiveram Covid-19 permanecem com risco elevado de desenvolver problemas neurológicos e psiquiátricos por até dois anos após a infecção, segundo uma pesquisa da Universidade de Oxford publicada nessa quarta-feira (17).

O estudo, divulgado pela revista "The Lancet Psychiatry", do grupo "The Lancet", observou pacientes que tiveram a doença e fez uma comparação com pessoas que tinham sido infectadas com outros vírus respiratórios. As observações foram realizadas com base em 1,25 milhão de registros públicos de saúde de pacientes dos Estados Unidos que se infectaram desde o início da pandemia.

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Entre os problemas que apareceram mais após a infecção estão a psicose, demência, "névoa mental" e convulsões. Os idosos, acima de 65 anos, têm ainda mais risco de desenvolver transtorno em comparação aos adultos, de 18 a 64 anos.

Há um risco maior, entre adultos, de desenvolver depressão e ansiedade, mas ele diminui dentro de dois meses após a infecção.

A pesquisa ainda analisou os problemas em crianças e adolescentes infectados. Ao todo, foram incluídos mais de 185 mil menores de 18 anos. Eles também passaram a ter probabilidade maior de desenvolver convulsões e problemas psicóticos, mas o risco foi menor do que o visto entre os mais velhos.

O estudo também foi o primeiro a avaliar como os riscos mudam conforme o surgimento de novas variantes. A variante delta foi associada a mais distúrbios do que a variante alfa. Já a variante ômicron foi associada a riscos neurológicos e psiquiátricos semelhantes aos da delta.

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