A candidata à presidência, Simone Tebet (MDB), disse nesta sexta-feira (26) que foi vítima de tentativas de derrubar a candidatura até dentro do próprio partido. A declaração aconteceu durante sabatina no Jornal Nacional, da Rede Globo.
“O que me trouxe até aqui? Tive que vencer uma maratona e muitos obstáculos, nós tivemos oito candidatos, e eu permaneci. Passou o Natal, virou o ano-novo, durante o carnaval disseram que o partido seria cooptado, depois queriam ir para uma outra candidatura", contou.
“Tentaram puxar meu tapete, até no MDB. Tentaram puxar meu tapete, até pouco tempo atrás. Se tivesse um tapete aqui, acho que eu já teria caído da cadeira também”, completou.
A candidatura da senadora à Presidência da República não é unanimidade dentro do MDB. Uma ala da legenda defende e apoia a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Judicializaram a minha candidatura, mas foi imediatamente rejeitada a ação. A todo o momento me impedindo de fazer exatamente isso, mostrar que o partido não é mais fisiológico. Hoje tem presidente que sabe do seu compromisso, e o compromisso da importância que o centro democrático tem em relação ao Brasil. E é por isso que cheguei aqui”, destacou Tebet.
Líderes de nove estados e do Distrito Federal do MDB declararam apoio a candidatos que são adversários da candidata.
“Uma polarização política e ideológica que está levando o Brasil para o abismo. Então, você tem uma polarização que faz com que alguns companheiros sejam cooptados”, disse.
"Depois de todos esses obstáculos, agora é a hora de eu me dirigir às pessoas, falar para as pessoas que nós temos o melhor programa de país, de governo, que nós temos condições de resolver o problema da fome, da desigualdade, da miséria, garantir educação de qualidade e uma saúde decente para as nossas famílias", concluiu Tebet.
Assista ao Roda Viva com Simone Tebet:
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