A TV Cultura, Band, UOL e Folha de S.Paulo se uniram e formaram um pool para realizar o primeiro debate presidencial das Eleições 2022, neste domingo (28).
Devido a pandemia da Covid-19, a saúde foi um dos assuntos mais explorados entre os candidatos no debate. Investimentos na área nos próximos anos e gestão do Ministério estão entre as pautas debatidas.
O site da TV Cultura fez um compilado das propostas de cada um dos participantes para área da saúde. Veja o que cada um pretende fazer pelos brasileiros nos próximos anos.
Simone Tebet e Soraya Thronicke
No primeiro bloco do debate, a candidata Soraya Thronicke (União Brasil) perguntou para Tebet como diminuir as filas do SUS, um dos problemas que aumentaram durante pandemia. Um dos primeiros passos é decretar calamidade pública para filas de exames e criar um crédito extraordinário voltado para esse problemas. Desse jeito, o orçamento pode ser encaminhado para os municípios.
Em resposta, Soraya afirmou que irá fazer parcerias com a iniciativa privada para investir no SUS e potencializar os atendimentos nos hospitais.
Ciro Gomes
Um dos assuntos abordados com Ciro Gomes foi sobre cobertura vacinal. A jornalista Vera Magalhães, da TV Cultura, perguntou ao candidato Ciro Gomes sobre como combater isso.
“Tudo está fora do lugar. A vacina é trivial. Eu fui governador, prefeito, nossa meta era cumprir 100% da vacinação. Ganhamos prêmios internacionais, na ONU. Cobrimos 100% da vacinação no Ceará, havia campanha, esclarecimento, era um grande mutirão. Sumiu tudo isso. É um desastre brasileiro”, disse.
Nos últimos anos, o percentual da vacina Tríplice Viral, que protege contra o sarampo, caiu 71% em 2021, e não chegou a 50% neste ano.
Luiz Inácio Lula da Silva e Simone Tebet
Além de propostas para melhorar a saúde no Brasil, a gestão da área foi assunto no debate. Lula e Tebet discutiram sobre a forma como o governo lidou com a pandemia da Covid-19. A candidata fez um resumo do trabalho da CPI e garantiu que houve corrupção.
“Eu entrei na CPI da Covid comovida e sai completamente indignada. Sim, pela insensibilidade do presidente, ele Negou vacina, atrasou em 45 dias, muitas pessoas poderiam estar entre nós. Eu quero confirmar, eu vi, houve corrupção e tentativa de corrupção de comprar vacinas superfaturadas. Covaxin é o contrato mais escabroso que eu vi”, disse.
Lula complementou a resposta reprovando os sigilos de 100 anos para o comprovante de vacina do presidente e também para ações do Ministério.
Simone responde ainda sobre os sigilos de 100 anos decretados por Bolsonaro. Um dos sigilos impostos pelo presidente foi em relação ao seu cartão de vacinação e a qualquer informação referente às doses de vacinas que ele tenha recebido.
Assista ao debate completo:
O evento, realizado no principal estúdio da Band, em São Paulo, colocará frente a frente, pela primeira vez, os principais candidatos ao Planalto: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (PMDB), Felipe D’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil).
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