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Reprodução/Twitter/@ptbrasil
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Em agenda de campanha em Belém nesta sexta-feira (2), c candidato petista à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que, se for eleito, "a boiada não vai mais passar”. A declaração ocorreu durante encontro com lideranças indígenas, quilombolas e religiosas em evento dos ‘Povos da Floresta’.

“A boiada não vai mais passar. Nós temos que criar na sociedade brasileira a consciência que a manutenção da floresta em pé é mais saudável e rentável do que derrubar as árvores para plantar soja, milho, cana ou para criar gado”, disse Lula.

Ao longo da campanha, Lula vem falando sobre a importância da “exploração sustentável da Amazônia” e que irá lutar contra o garimpo ilegal na região Norte do país.

“Fazem discurso que é preciso desmatar, fazer queimada. Essa gente não são as pessoas responsáveis que trabalham dignamente para produzir e vender”, completou o candidato.

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As declarações de Lula fazem referência ao discurso do ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Em reunião ministerial em abril de 2020, ele afirmou que era preciso aproveitar a atenção da imprensa com a pandemia da Covid-19 para “passar a boiada”, que significa aprovar no Congresso Nacional medidas de afrouxamento à legislação de proteção ao meio ambiente.

Criação do Ministério da Pesca

Uma das propostas que Lula abordou durante sua passagem por Belém foi a criação do Ministério da Pesca, extinto em 2015 durante o governo de Dilma Rousseff. Na visão do candidato, é muito importante uma pasta como essa, levando o potencial de pesca do país.

“É uma vergonha um país que tem oito mil quilômetros de costa marítima, num país que tem 12% da água doce do mundo, a pesca estar ligada ao Ministério da Agricultura”, disse.

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