A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta quinta-feira (22) que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive um pedido de investigação sobre possível interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Petrobras.
A manifestação da Procuradoria aconteceu logo depois que o ex-presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmar que a conversa se tratou de uma "discussão acalorada" em uma "discussão de bar". Referindo-se a trocas de mensagens em um grupo com o ex-presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, sobre uma possível conduta irregular do presidente da República.
Novaes também foi ouvido e afirmou que não havia nenhum indício de crime do presidente.
O Supremo foi acionado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para investigar o presidente Bolsonaro a partir dessa troca de mensagens entre os ex-presidentes.
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Em 15 de julho deste ano, a ministra Rosa Weber do STF, autorizou que a PGR tomasse depoimentos de Castello Branco Novaes. Na ocasião, ela considerou que os fatos permitiam concluir que o suposto crime ocorrido no mandato do presidente. Portanto, não se aplicando a chamada imunidade presidencial.
Após a análise das oitivas, o Ministério Público (MP) sustentou que não há elementos que justifiquem a abertura de uma investigação, porque os dois interlocutores negaram expressamente a prática de algum ilícito por parte do presidente.
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