A Polícia Federal (PF) encontrou movimentações financeiras consideradas suspeitas no telefone do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid. Ele é o principal ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo.
A partir dos materiais coletados pela PF, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra de sigilo bancário de Cid, atendendo a um pedido da PF. O objetivo é descobrir a origem do dinheiro e se há uso de verba pública.
Leia mais: Delegados pedem que PGR investigue Moraes por abuso de poder
A decisão se deu no âmbito do inquérito que apura o vazamento de dados sigilosos ligados a uma investigação sobre um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral. Os dados foram vazados pelo presidente Jair Bolsonaro em uma transmissão ao vivo.
Segundo o jornal, a PF suspeita de que as movimentações financeiras eram destinadas a pagar contas pessoais da família presidencial e também de pessoas próximas da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Ao jornal, a assessoria de imprensa da Presidência negou as acusações e disse que as movimentações vistas como suspeitas pela polícia têm origem em dinheiro privado de Jair Bolsonaro.
Leia também: Ipec: Lula lidera segundo turno com 54% das intenções de voto; Bolsonaro tem 35%
REDES SOCIAIS