O presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou nesta quinta-feira (6) sobre o bloqueio de mais de R$ 2 bilhões do Ministério da Educação (MEC) para as universidades e colégios federais. Ele negou que aconteceu um corte e explicou que “uma pequena parcela” do orçamento foi adiada.
"Não é corte, chama-se contingenciamento. O que foi adiado é uma pequena parcela. O orçamento para Educação é quase R$ 1 bilhão, superou o do ano passado", disse em conversa com jornalistas.
Em 31 de setembro, o Governo Bolsonaro fez cortes no orçamento do MEC, o que impactou na verba de universidades e colégios federais. Foram R$ 2,4 bilhões bloqueados e que podem impactar na oferta de bolsas de estudos para alunos pobres e atividades essenciais para o funcionamento das instituições.
Para o ano que vem, o governo enviou uma proposta de orçamento com uma redução de R$ 300 milhões aos institutos federais comparado a este ano. A previsão de orçamento desse setor para o próximo ano é de R$ 2,1 bilhões.
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Na última quarta-feira (5), quando o bloqueio foi anunciado, muitos reitores criticaram o corte, lembraram que áreas essenciais das universidades serão prejudicadas e que o governo federal diminuiu o orçamento do setor nos últimos seis anos.
Nos últimos 10 anos, o orçamento previsto para a educação de 2023 é o segundo mais baixo. O menor é o de 2021, quando ficou em R$ 2,08 milhões.
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