Após ser afastado do Governo do Estado de Alagoas por ser investigado em uma operação da Polícia Federal (PF), Paulo Dantas (MDB) caracterizou a ação como uma "encenação" na última terça-feira (11).
"Revela-se grotesca a ‘ação’ – na verdade, ‘encenação’ – de uma ala da Polícia Federal, que permitiu ser aparelhada para atender interesses político-eleitorais, tentando dar um golpe na minha candidatura à reeleição", apontou o político em nota à imprensa.
Por meio de suas redes sociais, Dantas apontou para uma suposta "influência" de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, dentro da PF. Em vídeo, ele também chamou a operação de "covarde" e destacou "fins eleitoreiros".
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A “Operação Edema” é cumprida em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e apura um suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa alagoana.
Em nota, a corporação destaca que “os investigados estão impedidos de manter contato entre si e de frequentar os órgãos públicos envolvidos na investigação. As medidas cautelares incluem ordem de sequestro de bens e valores que chegam a R$ 54 milhões. Dezenas de imóveis foram objetos de constrição”.
No primeiro turno da disputa pelo cargo de governador, Dantas teve 46,64% dos votos ficou à frente de Rodrigo Cunha (União), que contou com o apoio de 26,79% dos eleitores alagoanos.
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