O gabinete do governo de Israel aprovou a proposta de cessar-fogo com o Hamas na faixa de Gaza. O acordo deve entrar em vigor neste domingo (19) com a libertação dos reféns pelo grupo terrorista.
Na última sexta-feira (16), os ministros de Segurança de Israel analisaram os aspectos políticos e humanitários, e votaram a favor do acordo com o Hamas. O grupo declarou estar comprometido com o cessar-fogo e afirmou que todas as disputas foram resolvidas um dia após o grupo selar o trato.
Catar, Egito e Estados Unidos mediaram as negociações. O cessar-fogo deve ter duração de seis meses e contará com a libertação de 33 reféns. Três mulheres devem ser libertadas nas primeiras horas de domingo.
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Em troca, Israel deve libertar entre 990 e 1.650 palestinos detidos, incluindo mulheres, crianças e adolescentes menores de 19 anos. Israel deverá retirar os soldados em áreas povoadas na faixa de Gaza. A ajuda humanitária ao enclave deverá ser maior.
O primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani, um dos principais mediadores do acordo, disse que o "fracasso não é uma opção" e que todos estão "tentando criar uma rede de segurança para que as questões sejam resolvidas antes que explodam”.
Os ataques israelenses à faixa de Gaza continuam desde o anúncio das negociações. Autoridades da Defesa Civil em Gaza divulgaram a morte de mais de 110 palestinos entre a última terça-feira (14) e sexta-feira. Desde outubro de 2023, início do conflito, mais de 46 mil pessoas foram mortas na região.
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