O relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta sexta-feira (14) aponta que países como Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru vivem um recente aumento na pressão inflacionária, causado, principalmente, pelos reflexos da pandemia de Covid-19, da guerra na Ucrânia e do aperto das condições financeiras para controlar a escalada de preços nessas regiões.
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De acordo com o FMI, os bancos centrais agiram rapidamente e conseguiram conter a inflação por meio do aumento de juros, mas, agora, precisam manter essa política para que esse índice tenha uma queda real, já que este processo pode demorar algum tempo.
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A partir disso, a organização elevou suas projeções anuais de inflação nesses países. No Brasil, por exemplo, a projeção para 2022 é de 6%, o que fica acima da faixa de tolerância da maioria dos bancos centrais. Já a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) desses países aponta para uma alta de até 3% neste ano. O Brasil é o país que deve apresentar maior crescimento, com cerca de 2,8%.
Sobre a política fiscal, os especialistas do FMI sugerem que esses países reduzam os gastos públicos, melhorem seus sistemas tributários e fortaleçam as estruturas fiscais. Entretanto, alertam que todas essas medidas só terão validade real se favorecerem a população mais vulnerável.
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