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Agência Brasil/ Wilson Dias
Agência Brasil/ Wilson Dias

Durante debate na Rádio Gaúcha nesta sexta-feira (14), o candidato ao governo gaúcho Onyx Lorenzoni (PL) admitiu que não tomou a vacina contra a Covid-19, apesar da Anvisa ter aprovada a aplicação de quatro doses do imunizante.

"Não tomei e é uma escolha minha", explicou.

A pauta foi introduzida pela jornalista Kelly Mattos, que quis saber dos candidatos sobre as estratégias de incentivo a vacinação contra a poliomielite. Lorenzoni disse que o assunto ficará nas mãos de Germano Bonow.

Eduardo Leite (PSDB), que disputa a reeleição, afirmou que todas as decisões na área da saúde serão pautadas por meio da ciência.

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"É importante dar o exemplo, e a gente precisa defender as vacinas e a ciência. A gente não vê isso por parte de todas as lideranças políticas", disse.

A mediadora da conversa, Andressa Xavier, voltou a questionar o candidato do PL sobre sua vacinação contra o coronavírus. Ele reafirmou que não tomou, mas, disse orgulhoso, que esteve no governo responsável por comprar mais de 600 milhões de doses de vacina para população brasileira.

“Fiz parte de um governo que adquiriu 600 milhões de doses de vacina [contra a Covid] e disponibilizou para as pessoas. Respeitando que princípio? O da liberdade. Os brasileiros se vacinaram como quiseram, quando quiseram e a hora que quiseram. A liberdade individual tem que ser intocada”, disse.

Além disso, Lorenzoni sugeriu que todas as pessoas deveriam consultar um médico antes de ir ao posto de vacinação, pois a Anvisa faz análise documental das vacinas e não "análise científica". 

Vale lembrar que a agência sanitária analisa todos os testes realizados pelos laboratórios, então, há sim essa "análise científica”.

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