A comissão ARNS pede agilidade das autoridades para solucionar as mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips.
A nota da comissão de defesa dos direitos humanos Dom Paulo Evaristo ARNS reforça que a "persistente falta de resultados reforça o sentimento de insegurança vivido por indígenas e indigenistas do Vale do Javari e que é preciso zelar pelo processo legal, mas sem abrir oportunidades para interferir na apuração dos fatos ou acirrar a situação dos grupos ameaçados".
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A manifestação ocorre após a soltura de Ruben Villar, conhecido como Colômbia, que é apontado como mandante das mortes de Bruno Pereira e Dom Phillips. A união dos povos indígenas do Vale do Javari anunciou, nesta semana, que nomeou o indigenista Carlos Travassos para retomar o trabalho de vigilância na reserva indígena. Ele irá substituir Bruno Pereira.
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O texto da comissão ARNS também lembrou a morte do indigenista e servidor da Funai, Maciel Pereira dos Santos, assassinado em 2019 na região de Tabatinga, no Amazonas. Ele foi baleado na cabeça e até hoje, ninguém foi preso.
A Polícia Federal divulgou um relatório da exumação do corpo de Maciel e o documento aponta falhas durante a autópsia, que teria sido realizada de forma precária e por profissionais inexperientes. Agora, a PF deve analisar novamente os vídeos da época do crime para tentar identificar os responsáveis pelo assassinato.
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