O policial militar, que fazia a segurança da deputada federal Carla Zambelli (PL) no último sábado (29), disse em depoimento no 78ª Distrito Policial de São Paulo que disparou um tiro durante a perseguição ao jornalista Luan Araújo porque seu joelho “falhou”.
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Segundo ele, o joelho operado o fez pisar em falso e, por isso, acabou disparando “sem querer”. O homem ainda explicou que não continuou correndo atrás do jornalista porque sentiu “muita dor”. Além disso, Barão, como é conhecido, disse ao delegado de plantão que Araújo fez menção de pegar algo na cintura “diversas vezes”. O segurança foi preso em flagrante, mas após o pagamento de fiança de R$1.300, ele foi liberado.
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Carla Zambelli disse à polícia que foi “importunada por um indivíduo negro, que estava alterado” e afirmou que viu uma multidão vindo em sua direção e, por isso, sacou a arma. O jornalista disse que foi agredido por chutes e socos e teme por sua vida e pela de sua família.
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