Os governadores de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo pediram para que as polícias militares de cada um de seus respectivos estados atuem contra os manifestantes bolsonaristas, que há mais de um dia bloqueiam rodovias por não aceitarem a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.
Na manhã desta terça-feira (1º), ao menos 271 estradas estavam bloqueadas pelos vândalos. Até o momento, Jair Messias Bolsonaro (PL), primeiro presidente da República a não conseguir se reeleger desde a redemocratização do Brasil, não se pronunciou a respeito da derrota ou dos protestos, organizados por caminhoneiros.
"Bloqueio de estradas é inadmissível. As pessoas têm o direito de ir e vir", escreveu Rodrigo Garcia (PSDB) em sua conta no Twitter. Vale lembrar que o atual governador de São Paulo apoiou as candidaturas de Bolsonaro e Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) no segundo turno das eleições deste ano.
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Mais cedo, a maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a decisão do ministro Alexandre de Moraes para desobstruir as estradas ocupadas de forma irregular pelos caminhoneiros.
Na decisão individual, Moraes atendeu a pedidos da Confederação Nacional dos Transportes e do vice-procurador-geral eleitoral. O magistrado também estipulou, em caso de descumprimento de ordem, multa de R$ 100 mil por hora e eventual afastamento do cargo.
Para o ministro do STF, os movimentos reivindicatórios não podem impedir ou atrapalhar o restante da sociedade de exercer seus direitos.
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