Durante a COP 27, evento que reúne lideranças dos principais países do mundo, a deputada eleita Marina Silva (Rede/SP) conversou com representantes do governo dos Estados Unidos e sugeriu que o país volte a contribuir com o Fundo Amazônia. O fundo foi paralisado no governo Bolsonaro e tem R$ 1,9 bilhão para investimento em ações de preservação ambiental.
Após uma conversa com John Kerry, enviado especial do governo americano no evento, Marina disse que "os Estados Unidos estão ávidos em ter uma parceria cada vez mais forte na proteção das florestas".
Apesar de Kerry não confirmar o investimento para o fundo, a deputada afirmou que teve uma boa sinalização do representante de Biden
Quais as prioridades ambientais para o governo Lula?@MarinaSilva responde no #RodaViva. Confira!#MarinaNoRodaViva pic.twitter.com/pYQKl1vsRz
— Roda Viva (@rodaviva) November 1, 2022
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A ex-ministra do meio ambiente chegou nesta quinta-feira (10) ao Egito junto com Sônia Guajajara, deputada federal eleita e ex-coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), e de Célia Xakriabá, liderança indígena de Minas Gerais.
Conferência do Clima em 2019
Marina também relembrou a desistência do governo brasileiro em sediar a Conferência do Clima em 2019. A época, o Itamaraty divulgou uma nota à imprensa alegando restrições orçamentárias e transição de governo como motivos para abrir deixar de recepcionar a COP 25.
A deputada lembrou que quando foi senadora da república, entre 2008 e 2011, o país sediou a COP 8, que teve como foco a biodiversidade.
Até agora, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se manifestou sobre sediar o evento no futuro, mas Marina alega que "é um desejo do Brasil que foi frustrado pelo governo Bolsonaro, que não soube compreender a magnitude do que seria ter uma COP do Clima no Brasil".
Assista ao Roda Viva com a deputada eleita Marina Silva:
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