Fundação Padre Anchieta

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Divulgação/Carlos Pires
Divulgação/Carlos Pires

O Museu das Favelas, equipamento público da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, abre suas portas ao público. Neste sábado (26), a instituição abre com a exposição FAVELA-RAIZ, uma ocupação-manifesto que representa o primeiro movimento de transformação do Palácio dos Campos Elíseos, reverenciando a memória e as heranças das lutas dos que vieram antes e dos que seguem resistindo na construção desta história.

A exposição que abre o Museu surge em forma de ocupação-manifesto, evocando as raízes da favela. É um símbolo de saudação às tradições, à ancestralidade, à maternidade, aos abrigos materiais e afetivos que envolvem os habitantes e a tudo o que ali foi semeado e colhido. A ocupação é composta por cinco partes, sendo três internas e duas externas.

No hall de entrada há esculturas tecidas em crochê, criadas pela artista Lidia Lisbôa com a colaboração de sete mulheres do Coletivo Tem Sentimento e da Cooperativa Sin Fronteras, grupos de mulheres da vizinhança do Museu.

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“O Museu das Favelas tem como premissa máxima o trabalho colaborativo com as pessoas que vivenciam o cotidiano das favelas e periferias. Processos como este, representam um diferencial na gestão de uma instituição museológica, que no caso do Museu, além desse processo colaborativo, propõe a articulação social e processos de geração de renda como pilares transversais importantes”, afirma Daniela Alfonsi, Diretora do Museu.

A sala expositiva lateral traz uma instalação audiovisual sensorial, cuja curadoria selecionou imagens de 20 fotógrafos e produtores de conteúdos de diferentes periferias do Brasil. A instalação, chamada “Visão Periférica", revela aos visitantes a multiplicidade das experiências nas favelas, despertando memórias afetivas por meio do cruzamento de linguagens. No final do percurso interno da exposição, haverá uma instalação no salão de espelhos do palácio, com criação sonora do rapper Kayode, exaltando os diferentes modos de se pensar a beleza.

No ambiente externo, haverá uma instalação que sintetiza a história do Palácio dos Campos Elíseos, com pesquisa de História da Disputa e produzido com artes em serigrafia pelo Coletivo XiloCeasa. Nos jardins, Paulo Nazareth traz uma das instalações de seu projeto “Corte Seco”, em homenagem à Maria Beatriz Nascimento: uma escultura de alumínio, de 06 metros de altura, retratando essa que é uma mulher negra, historiadora, poeta, intelectual e ativista.

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O Museu das Favelas recebe também a exposição “Identidade Preta: 20 anos de Feira Preta”, em comemoração ao maior evento de cultura negra da América Latina. Realizada pelo Preta Hub, liderado por Adriana Barbosa, a exposição traz de modo lúdico a história de um dos primeiros eventos de valorização da cultura empreendedora negra e periférica de São Paulo. Como parte da parceria, além da exposição, o Museu das Favelas receberá, no final de semana da abertura, o SPerifas, versão pocket da Feira de Empreendedores.

SERVIÇO

Museu das Favelas

Palácio dos Campos Elíseos

Entrada pela Rua Guaianases, 1024 - São Paulo

De terça a domingo, das 9h às 17h (com permanência até as 18hs)

Entrada GRATUITA | ingressos poderão ser retirados de forma antecipada no site e, também, de maneira presencial no dia da abertura.