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Reprodução/Instagram @guilhermederrite
Reprodução/Instagram @guilhermederrite

Guilherme Muraro Derrite, de 38 anos, deputado federal que foi confirmado pelo governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos) como o novo secretário da Segurança Pública de São Paulo, a partir de 2023, já disse que é "vergonhoso para um policial não ter ao menos três ocorrências" por homicídio no currículo.

"Os tenentes, principalmente os oficiais, que nos últimos 5 anos se envolveram em três ocorrências ou mais que tenha o resultado evento morte do criminoso estão sendo movimentados. E o Telhada se encaixa nessa lista, até eu que estou fora da rua há dois anos me encaixo, porque o camarada trabalhar cinco anos na rua e não ter [...] três ocorrências (em casos em que suspeitos morreram a tiros disparados pelo policial), na minha opinião, é vergonhoso, né?". O áudio foi revelado em 2015 pela Ponte Jornalismo.

Ele chegou a ser detido pela Corregedoria da corporação por causa da gravação, mas o caso foi arquivado pela Justiça militar. 

Derrite é formado em direito e oficial da reserva da PM. Além disso, o ex-policial militar tem passagem pela Rota e possui forte ligação com a família do presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante a campanha pela reeleição do presidente, ele o acompanhou em diversas agendas.

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O futuro secretário chegou a ser condenado a pagar R$ 20 mil de indenização por dano moral à família de um homem morto pela PM, em 24 de fevereiro de 2020, em Osasco. Ele postou que a vítima, um encanador que tinha ido comprar pão, iria usar “fantasia do capeta”. 

Com mais de 2,8 milhões de seguidores no Facebook, Derrite se tornou conhecido por defender pautas conservadoras e a morte de suspeitos em confronto com a polícia. 

No dia 5 de junho de 2020, Derrite publicou em sua conta do Twitter o trecho de um vídeo no qual ele explica à Jovem Pan o motivo de sua saída forçada da Rota antes de ser realocado no Corpo de Bombeiros.

"Eu saí por que eu não brincava em serviço. Eu quando eu trabalhava na Rota eu pra rua pra trabalhar, pra defender a população. Eu fui transferido de maneira covarde do batalhão da Rota porque eu tive várias ocorrências com resultado, com troca de tiro. Infelizmente, a política à época do governo do PSDB que me tirou do serviço operacional. Eu dediquei minha vida à Polícia Militar, ao batalhão da Rota... eu enfrentei o crime organizado, enfrentei o PCC, eu não fugi do confronto. Eu me arrisquei na vida inúmeras vezes, troquei tiros inúmeras vezes com criminosos e o reconhecimento que eu tive foi a transferência. Não guardo mágoas de ninguém. Eu fui tirado das ruas por ser um bom policial e defender a população", contou.