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O México foi o país que não está em guerra com o maior número de jornalistas assassinados no mundo em 2022, segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) nesta quarta-feira (14).

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O relatório da RSF mostra números alarmantes de sequestros, ataques e prisões de trabalhadores da imprensa no último ano. O documenta ainda registrou três jornalistas mortos no Brasil.

Entre os casos, esta o do jornalista britânico Dom Phillips, que foi encontrado esquartejado na Amazônia junto com o corpo do indigenista Bruno Pereira, que atuava para denunciar a caça ilegal e a extração de madeira na região da Amazônia.

Quase metade dos assassinatos no ano de 2022 ocorreu no continente americano, apesar de não serem áreas declaradas abertamente em guerra, com aumento de mortes de jornalistas também no Haiti e no Brasil.

A RSF relatou o assassinato de 57 jornalistas contra 48 mortes no mesmo período de 2021, número agravado pela guerra na Ucrânia que eclodiu após a invasão das forças russas em fevereiro.

No México, onde foram identificados 11 jornalistas assassinados até o início de dezembro de 2022, o relatório indicou que a pressão da sociedade civil e de organizações internacionais e os mecanismos de proteção das autoridades locais têm sido insuficientes.

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