Silvio Almeida tomou posse, na manhã desta terça-feira (3), como ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania. Em seu discurso, ele criticou o comando anterior da pasta, chefiado por Damares Alves (Republicanos).
“Recebo hoje um ministério arrasado. Conselhos e participação foram reduzidos ou encerrados. Muitas vozes da sociedade foram caladas, políticas descontinuadas e o orçamento voltando para os direitos humanos foram drasticamente reduzidos”, disse.
“É um momento em que a responsabilidade que assumo se torna visível e concreta. Eu acho que vai ser uma coisa muito boa e um bom combate. Nunca imaginava que tantas pessoas pudessem vir hoje, isso demonstra que para o novo governo é uma questão central”, acrescentou Almeida.
Almeida defendeu ainda políticas contra tortura, racismo e em defesa da população LGBTQIA+. "Direitos humanos não é pauta moral, é pauta política, não é um emblema, é a oportunidade do estado cumprir o que está na constituição", ressaltou o ministro.
Os ministros Anielle Franco, da Igualdade Racial; Esther Dweck, da Gestão; Ana Moser, dos Esportes; Cida Gonçalves, das Mulheres; Marina Silva, do Meio Ambiente; e Vinícius Marques Coelho, da CGU, e a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, estiveram presentes.
Veja os nomes dos secretários escolhidos por Almeida:
Anna Paula Feminella: secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência;
Alexandre da Silva: secretário Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa;
Ariel de Castro Alves: secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente;
Nilmário Miranda: assessor especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade.
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