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Vândalos bolsonaristas destroem acervo histórico do Palácio do Planalto

Entre os itens destruídos está o quadro "As Mulatas", de Di Cavalcanti, avaliado em R$ 8 milhões


09/01/2023 14h20

Durante a invasão de extremistas bolsonaristas no Palácio do Planalto no último domingo (8), diversos itens históricos foram destruídos e danificados, como pinturas, esculturas e peças de mobiliário.

Em nota, o governo federal disse que "os terroristas que invadiram o Palácio do Planalto neste domingo vandalizaram e destruíram parte importante do acervo artístico e arquitetônico ali reunido e que representa um capítulo importante da história nacional".

Estimada em R$ 8 milhões, a obra “As Mulatas”, de Di Cavalcanti, foi encontrada no Salão Nobre com sete rasgos após a retomada do edifício. No piso térreo do Palácio, os hidrantes foram acionados e provocaram uma inundação, tendo danificado o quadro “Bandeira do Brasil” (1995), de Jorge Eduardo.

A escultura “O Flautista”, de Bruno Jorge, foi destruída e teve seus pedaços espalhados por todo o salão. A obra é estimada em R$ 250 mil.

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Outro item completamente destruído foi o Relógio de Balthazar Martinot do Século XVII, presente dado pelo rei francês Luís XIV ao rei português Dom João VI. Além da peça no Distrito Federal, existe apenas um outro exemplar de Martinot, exposto no Palácio de Versailles, na França. O governo não informou o valor do relógio e declarou que a recuperação do objeto é ‘muito difícil’.

Também no piso inferior do edifício, os apoiadores de Jair Bolsonaro removeram e quebraram as fotos do ex-presidentes que estavam expostas nas paredes.

Nos demais prédios da Praça dos Três Poderes também houve destruição e roubo de múltiplos itens históricos e presentes de líderes de nações estrangeiras.

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