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São Paulo inaugura Centro de Referência de Atenção à Saúde das Pessoas Transexuais e Travestis

Segundo a prefeitura, a unidade na região central da cidade tem capacidade para realizar mais de 1,2 mil consultas médicas por mês


11/01/2023 15h43

A prefeitura de São Paulo entregou, nesta quarta-feira (11), o Centro de Referência de Atenção à Saúde das Pessoas Transexuais e Travestis – Janaína Lima (CR – POP TT), por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). A unidade, localizada na rua Jaraguá, 866, região central da cidade, funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h.

Segundo a prefeitura, para abertura do serviço foram investidos R$ 143 mil em equipamentos e o custeio mensal será de R$ 522 mil. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) apontou que esse é o primeiro equipamento desse tipo no Brasil.

“Era uma demanda antiga da comunidade. Esse equipamento contará com vários serviços, médicos, assistente social, tudo aquilo que a comunidade solicitou e que a SMS identificou como necessário será feito aqui”, garantiu.

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Com capacidade para realizar 1.252 consultas médicas e 516 consultas com equipe multiprofissional por mês, o CR POP TT compõe a linha de cuidados para transexuais e travestis na Atenção Básica do município. A cidade conta também com unidades da Rede Sampa Trans, em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e outros equipamentos.

“É uma alegria começar 2023 entregando mais uma unidade de saúde. Esse centro é mais um equipamento dentro da linha de cuidados para a população transexual, travesti e intersexo, que já conta com a Rede Sampa Trans”, destacou o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

Serão realizados na nova unidade hormonização para adolescentes a partir dos 16 anos; apoio psicossocial a familiares de crianças e adolescentes com variabilidade de gênero; acolhimento em saúde mental (oficinas e grupos terapêuticos); pré-natal; abordagem para possíveis complicações causadas após implante de silicone; acompanhamento de pessoas intersexo; atendimentos a complicações cirúrgicas de afirmação de gênero e endocrinopatias de base afetadas pelo uso de hormônios; e sangria terapêutica.

A unidade contará com endocrinologista, ginecologista, hebiatra, psicólogo, psiquiatra, urologista e fonoaudióloga, além da equipe de enfermagem, assistência social e administrativa. Serão 33 profissionais e 11 consultórios.

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Além do acolhimento para demanda espontânea, os agendamentos para atendimento no novo centro serão realizados por meio da regulação da Rede Sampa Trans de referência do paciente, dentro do munícipio de São Paulo.

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