Após as mortes dos ex-jogadores Pelé e Roberto Dinamite, e o diagnostico de Preta Gil, o sinal de alerta para câncer no intestino ligou no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, cerca de 40 mil brasileiros são diagnosticados com a doença por ano. O que preocupa é que os pacientes estão ficando mais jovens.
De acordo com a Universidade de Havard, essa é uma tendência considerada mundial. Um exemplo que prova a tese é o caso do ator americano Chadwick Boseman, o Pantera Negra dos cinemas, que morreu em 2020 com apenas 43 anos.
De acordo com esses estudos, as mudanças de hábitos nos últimos anos são os principais fatores para o câncer se desenvolver no intestino.
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“Devido a mudança no estilo de vida, ao stress, que está piorando cada vez mais a nossa rotina, aumento no consumo de fast food, sedentarismo, tabagismo e abuso de bebida alcoólica”, lista Vanessa Prado, cirurgiã do aparelho digestivo e proctologista.
Os sintomas iniciais do câncer no intestino são diarréias, constipações e sangramentos nas fezes. Além de perda de peso e dores abdominais constantes.
Outro fator que pode elevar os riscos é a dieta. De acordo com Artur Malzyner, oncologista do Albert Einstein, nos últimos 50 anos, a qualidade das refeições do ser humano caíram muito.
Diante do novo cenário, os exames de prevenção do câncer são indicados para pessoas acima dos 45 anos, e não mais 50. Para quem tem histórico na família, é recomendado os exames a partir dos 35 anos.
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