Alexandra Salete Dougokenski, acusada de matar o próprio filho em Planalto, no Rio Grande do Sul, em maio de 2020, foi condenada a 30 anos e dois meses de prisão. Na época, Rafael Mateus Winques tinha 11 anos.
Alexandra irá iniciar o cumprimento da pena em regime fechado, mantida sob prisão preventiva. Além disso, ela também foi condenada a cumprir mais seis meses de detenção e 30 dias-multa.
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Ela foi considerada culpada pelos crimes de homicídio qualificado (motivo torpe, motivo fútil, asfixia, dissimulação e recurso que dificultou a defesa), ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual. De acordo com o advogado da ré, Jean Severo, a defesa irá recorrer da condenação e pedir a anulação do júri.
Durante o interrogatório, Alexandra Dougokenski responsabilizou o ex-companheiro Rodrigo Winques pela morte do filho. Rodrigo e sua defesa negam a versão. "Me disse a todo momento que, se eu contasse alguma coisa, ele ia voltar e matar toda a minha família", afirmou.
Do lado de fora do fórum, manifestantes pediram "justiça" no caso e "pena máxima" para Alexandra.
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