Jair Messias Bolsonaro (PL) rebateu as críticas que sofreu por conta da situação em que indígenas da tribo Yanomami foram deixados durante sua gestão frente à Presidência da República. Para o ex-chefe do Executivo, os dados veiculados no último final de semana correspondem a "mais uma farsa da esquerda”.
“Os cuidados com a saúde indígena são uma das prioridades do Governo Federal. De 2019 a novembro de 2022, o Ministério da Saúde prestou mais de 53 milhões de atendimentos de atenção básica aos povos tradicionais, conforme dados do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena do SUS, o SasiSUS”, apontou o ex-presidente no último domingo (22).
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Ainda de acordo com Bolsonaro, "outra medida inicial foi a adoção do protocolo sanitário de entrada em territórios indígenas. Tanto no ano de decretação da pandemia quanto no seguinte foram produzidos informes técnicos de orientação aos serviços de saúde sobre diagnóstico, testagem, prevenção, controle e isolamento”.
Em viagem de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Roraima, a situação da tribo Yanomami veio à tona. Centenas de pessoas morreram por desnutrição e outros problemas nos últimos anos, vítimas do avanço desenfreado do garimpo ilegal.
Vale lembrar que, antes de ser eleito, ainda em 2018, Bolsonaro chegou a avisar que, em seu mandato, os povos originários do Brasil enfrentariam desafios: “Não vai ter um centímetro demarcado para reserva indígena ou para quilombola”.
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