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Polícia Federal conclui que Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, mandou matar Bruno e Dom

Colômbia, que também é suspeito de usar o esquema da pesca ilegal para lavar dinheiro do narcotráfico, está preso desde dezembro


23/01/2023 16h50

A Polícia Federal informou nesta segunda-feira (23) que Rubens Villar Coelho, também conhecido como Colômbia, foi o mandante dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânica Dom Phillips. O caso aconteceu em junho de 2022 no Valo do Javari, no Amazonas.

Colômbia já está preso desde dezembro do ano passado. Vale lembrar que ele foi um dos primeiros suspeitos presos, porém, passou a responder em liberdade em outubro após pagar uma fiança de R$ 15 mil. Mas voltou a ser encarcerado no final do ano por descumprir condições impostas por ocasião da concessão de sua liberdade provisória.

"Não tenho dúvida que o mandante foi o Colômbia. Temos provas que ele fornecia as munições para o Jefferson e o Amarildo, as mesmas encontradas no caso. Ele pagou o advogado inicial de defesa do Amarildo", informou superintendente da Polícia Federal do Amazonas, Alexandre Fontes, em coletiva de imprensa.

Além da indicação do mandante do crime, o superintende também indicou novos participantes no caso, como o irmão de Amarildo, um dos atiradores.

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"Foi encaminhado um relatório à justiça federal com mais seis indiciamentos. Tínhamos anteriormente 3 nomes. Identificamos o irmão do Amarildo, ele forneceu a arma de fogo para o Amarildo. Ele vai responder por participe do homicídio”, completou Fontes.

Colômbia também é suspeito de usar o esquema da pesca ilegal de pirarucu, tracajás e animais de caça para lavar dinheiro do narcotráfico.

Relembre as prisões

Em julho, Colômbia foi preso em flagrante por uso de documentos falsos ao ser ouvido pela polícia em Tabatinga sobre suposta participação nos homicídios. Amarildo da Costa, conhecido como “Pelado”, Oseney da Costa, conhecido como “Dos Santos”, e Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”, também são investigados pelos assassinatos.

Colômbia, até então suspeito de ser o mandante dos assassinatos, foi solto em 21 de outubro depois de pagar uma fiança de R$ 15 mil. Ele deveria cumprir prisão domiciliar, mas não respeitou condição e foi preso novamente.

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