Ministras da Saúde do Brasil e da Argentina firmam cooperação bilateral em encontro
Em Buenos Aires, as líderes da Saúde em seus países assinaram uma declaração de intenções
23/01/2023 16h54
Os Ministérios da Saúde do Brasil e da Argentina firmaram, nesta segunda-feira (23), uma declaração de intenções para desenvolver a cooperação bilateral entre os dois países em áreas prioritárias da saúde. A ministra da Saúde do Brasil, Nísia Trindade, e a ministra da Saúde da Argentina, Carla Vizzotti, se encontraram em Buenos Aires.
“O trabalho em conjunto demonstra a intenção de reconstruir a união e a relação produtiva e cordial entre as duas nações”, escreveu Nísia em suas redes sociais.
Entre as áreas prioritárias, estão a promoção da igualdade e equidade de gênero, o acesso aos direitos sexuais e reprodutivos, combate à discriminação e todo tipo de violência, para promover políticas de garantia de direitos fundamentais. Remover barreiras que não permitam acesso aos serviços e melhorar a qualidade da saúde para toda a população, de todas as culturas e grupos étnicos, levando em consideração seus contextos locais, também está entre os termos da cooperação.
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Os dois países também irão trabalhar juntos para o desenvolvimento do complexo econômico-industrial, que garante a autossuficiência na produção de insumos estratégicos de saúde, além de fortalecer o trabalho conjunto em pesquisa, desenvolvimento e produção de vacinas e medicamentos.
O intercâmbio e troca de experiências também estão previstos no acordo bilateral, especialmente para estratégias de vigilância epidemiológica e emergências de saúde pública. Entre os itens, está prevista a formação e capacitação de profissionais de saúde e promoção de intercâmbio técnico-científico para pesquisadores e profissionais de centros de pesquisa, além de fortalecer a capacidade e infraestrutura de ensaios clínicos na América Latina.
“Nísia Trindade e Carla Vizzotti trabalharão juntas para concluir o Convênio Marco de Cooperação entre os dois países, que será assinado o mais breve possível”, afirmou o ministério em nota.
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