Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Foto: Ricardo Stuckert
Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta segunda-feira (23) que o novo comandante do Exército, Tomás Miguel Ribeiro Paiva, pensa “exatamente” como ele sobre o papel das Forças Armadas, definido pela Constituição. O chefe do Executivo deu a declaração durante a viagem a Buenos Aires, na Argentina.

"Eu escolhi um comandante do Exército que não foi possível dar certo e escolhi outro comandante. Tive uma boa conversa com o novo comandante, e ele pensa exatamente com tudo que tenho falado sobre a questão das Forças Armadas", afirmou.

Leia mais: Em reunião na Argentina, Lula diz que BNDES voltará a ajudar países vizinhos

No último sábado (21), Lula exonerou o general Júlio César de Arruda do comando do Exército após os atos golpistas de 8 de janeiro. Segundo o petista, "não foi possível dar certo" a relação com Arruda.

Após a demissão, o presidente escolheu Tomás Miguel Ribeiro Paiva para assumir o comando. Ao lado do presidente da Argentina, Alberto Fernández, Lula ressaltou que as Forças Armadas não existem “para atender a um politico”.

"Eu penso que todas as carreiras de Estado não podem se meter na política durante o exercício da função. Porque essa gente tem estabilidade, essa gente não pertence a nenhum governo, essa gente pertence ao Estado brasileiro, portanto, eles precisam aprender democraticamente", declarou.

Na entrevista, Lula ainda criticou a relação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com as Forças Armadas.

"O Bolsonaro conseguiu a maioria em todas as forças militares, a polícia dos estados, a polícia rodoviária, uma parte da polícia militar e uma parte das Forças Armadas. Agora nós temos um papel de muita responsabilidade que é fazer com que o País volte à normalidade e as forças policiais e militares voltem à normalidade", pontuou.

Leia também: Ministras da Saúde do Brasil e da Argentina firmam cooperação bilateral em encontro