Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado Federal
Pacheco recebeu 49 votos contra 32 do seu adversário Rogério Marinho (PL-RN)
01/02/2023 18h29
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito como presidente do Senado e do Congresso Nacional pelos próximos dois anos. A votação aconteceu nesta quarta-feira (1°), de forma secreta. Pacheco ficará na presidência até 2025.
A contagem de votos começou de forma apertada entre os dois, no primeiro momento, o placar chegou a ficar empatado em 10x10. A candidatura de Pacheco contou com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seis partidos: PSD (15), MDB (10), PT (9), PSB (4), PDT (3) e Rede (1).
Pacheco recebeu 49 votos contra 32 do seu adversário Rogério Marinho (PL-RN). Em 2021, ele teve 57 votos favoráveis. O número mínimo de votos é 41.
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Marinho foi o candidato de oposição ao governo Lula e reuniu parlamentares bolsonaristas do Senado a seu favor. Bloco PL (13), PP (6) e Republicanos (4).
Em discurso para defender sua candidatura à presidência do Senado, ele disse que senadores devem “legislar para colocar limites aos Poderes”.
“Votaremos e teremos colaboração em relação às medidas provisórias do Poder Executivo, mas exigiremos que matérias não afetas às medidas provisórias sejam feitas através do projetos de lei, porque é o papel princípio desta Casa. Haveremos de estabelecer a independência devida em relação ao Poder Executivo. Um Senado que se subjuga ao Poder Executivo é um Senado covarde, e não permitiremos que ele seja subjugado ao Poder Executivo”, destacou no discurso.
Pacheco também falou sobre a relação com o Poder Judiciário. Nesta quarta, o senador discursou na abertura dos trabalhos do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Em relação ao Poder Judiciário — e muitos são os motivos de reclamação em relação ao STF — afirmo e devo dizer que, diferentemente do que sustentam, de revanchismo, retaliação, possível enquadramento ao Poder Judiciário, devemos cumprir o nosso papel verdadeiro: o de solucionar o problema através da nossa capacidade e do nosso dever de legislar”, afirmou.
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